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Quando a morte nos rouba... - "A Culpa é das Estrelas"

A morte pode mesmo aparecer assim... e roubar-nos...

Roubar os sonhos, o riso, o amor, o desejo...

Roubar quem somos....

Roubar os dias...

Roubar os filhos... os pais... os amigos...

Há filmes assim... que nos marcam, que nos fazem pensar...

Vi este Domingo "A culpa é da Estrelas" de John Green e fiquei mesmo a pensar neste sopro a que chamamos vida...

Fui tocada por muitos momentos deste filme, mas há uma ideia que me ficou... tão óbvia e tão simples mas que não é posta e prática.

O seu jovem amigo e terno amor, pede-lhe que faça o seu elogio fúnebre e quer ouvi-lo em vida. E ela aceita o seu pedido e faz para ele o seu elogio fúnebre... E é um momento lindíssimo...

Senti este gesto como tão importante, inovador e rico. E deveríamos fazer diferente... um elogio fúnebre em vida....

Mas por que raio deixamos os elogios para dizer na morte?? Porque não elogiamos intensamente quem amamos durante toda a vida?

Faço esta proposta com carinho: elogiem muito, sempre, repetidamente e sem cerimónias e, acima de tudo: elogiem quem amam enquanto os vossos amores estão vivos!

Que este sopro a que chamamos vida possa ser soprado com amor e dedicação a quem amamos.

Abraço-vos num sopro de afecto,

Vera Martins

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